Viver cada momento...

Estamos já todos cansados de ouvir que devemos viver cada dia como se fosse o último, mas o intuito desta introspecção não é esse.
Tenho percorrido um curto mas proveitoso caminho de reflexão e aprendizagem tendo em vista uma melhor qualidade de vida. Ao longo desse caminho tenho vindo a reafirmar conceitos que já conhecia mas cuja implementação requer que se continue nesse trilho com muita perseverança, pois não é fácil mudarmos a nossa maneira de viver a vida de um momento para o outro.
Viver no presente é a palavra de ordem.
Não no passado porque já passou, e não no futuro porque ainda não chegou, logo nem sequer vale a pena pensar viver como se fossemos morrer amanhã, precisamente porque esse amanhã é o futuro e o futuro a Deus pertence.
Bem sei que é mais fácil dito que feito, mas se começarmos por alterar pequenas coisas no nosso dia-a-dia, mudar pensamentos, comportamentos que são pura perda de um tempo que é tão escasso neste nosso caminho.
Não vale a pena esperarmos para quando esse tempo nos parecer ainda mais escasso para mudarmos o nosso mundo quando o podemos fazer desde já. Mesmo porque ninguém sabe realmente o tempo de que dispõe!
Mas todos devíamos saber que não temos tempo para lidar com mediocridades, melindres e imaturidades. Não temos tempo para aturar falsidades, hipocrisias, invejas e cobiças. Não temos tempo para discutir o óbvio, os erros e os acertos de contas do passado. Não temos tempo para achar que os outros são responsavéis pela nossa infelicidade e muito menos pela nossa felicidade.
Porque quer uma quer outra são nossas e estão dentro de nós, o que significa que podemos escolher.
Escolhamos ser felizes!
Não uns desgraçadinhos que se queixam constantemente de tudo: dos outros, deles, do governo, da saúde, do tempo, da falta dele, do trabalho, da casa, do carro, da vida!
"Está tudo bem? Vai-se indo...mais ou menos...que remédio!" Que conversa é esta? Devemos pensar se realmente temos algum problema real e grave que nos faça ter este tipo de discurso ou se é apenas uma coisa que dizemos porque toda a gente diz, daí que nos sintamos envergonhados em dizer: " Está tudo muito bem, obrigada!" Devemos ser positivos, mesmo quando para isso precisemos de "enganar" o nosso cérebro. Precisamos encontrar sempre pelo menos um ponto positivo em cada situação que nos possa parecer negativa.
Precisamos ter metas concretas, estratégias para atingir essas metas e energia para executar as estratégias.
É importante arranjarmos motivação, venha ela de onde vier.
O nosso cérebro não entende linguagem figurada nem pensamentos vagos, mas tem uma capacidade impressionante de processar informações concretas. Não, não estou a falar do livro "O segredo", que ao fim e ao cabo não é mais do que uma vertente de pensamento originária dos mestres indianos que já existe há milhares de anos, mas de coisas bem concretas como a ciência (porque parece que quando é assim não nos torcem tanto o nariz) na vertente da Programação Neurolinguística (PNL) uma referência no que se refere ao poder da mente positiva. Criada nos anos 70 por um matemático e um linguísta americanos, a PNL ensina a reprogramar o cérebro por meio de exercícios envolvendo imagens, sons e toques. Entre outras coisa a PNL ensina que cada pessoa deve encontrar o seu motivo para entrar em acção, estabelecendo metas concretas e desejando ser extraordinários em tudo o que se faz.
A nossa educação faz muito ao caso nesta questão de motivação e optimismo porque é muito mais dificil para quem sempre foi pessimista e toda a vida ouviu frases de desalento e de repressão, conseguir tornar-se optimista do dia para a noite.
Encontrem a vossa fórmula mágica para a felicidade, a que nos fizer felizes é a que está certa para cada um de nós.
Acima de tudo, sejamos felizes!